Qual CNAE gera benefícios para uma Startup?

O CNAE ideal para uma startup é aquele que reflete a atividade‑fim tecnológica e permite enquadramento no Simples Nacional, como 6201‑5/01 (Desenvolvimento de programas de computador sob encomenda).
A classificação correta da atividade via CNAE para startup é determinante para aproveitar benefícios fiscais, entrar no Simples Nacional e evitar autuações. Códigos 6201‑5/01 e 6204‑0/00 habilitam a empresa ao Anexo III ou V do Simples, com alíquotas entre 6 % e 15,5 % dependendo do Fator R. Já o CNAE 7319‑0/03, usado por martechs, posiciona a empresa no Anexo V com alíquota inicial maior; porém, folha de pagamento acima de 28 % da receita pode migrar para Anexo III, reduzindo impostos.
Startups de hardware devem avaliar o CNAE 2610‑3/00, que garante acesso aos incentivos da Lei de Informática. Fintechs que operam como SCD ou SEP precisam registrar CNAE 6499‑9/99 e atender às normas do Banco Central. A escolha errada pode impedir a emissão de notas fiscais corretas e gerar diferença de ICMS ou ISS.
Além da tributação, o CNAE define licenças (Vigilância Sanitária para health‑techs) e habilitação para incentivos, como o programa Softex. Um planejamento prévio com contador especializado evita a troca de CNAE no futuro, operação que demanda alteração contratual e pode suspender o Simples Nacional.
Quais são os passos para definir o CNAE ideal para startup?
Os passos para definir o CNAE ideal para startup começam por um diagnóstico claro do seu modelo de negócios. Mapear como a startup gera valor, onde estão suas principais receitas e quais serviços realmente entrega evita enquadrar a empresa em um código que limite incentivos ou imponha obrigações desnecessárias.
O segundo passo é avaliar o impacto tributário de cada opção. Dois códigos semelhantes podem colocar a empresa em anexos distintos do Simples Nacional ou, em casos extremos, torná‑la inelegível ao regime. Comparar alíquotas, requisitos de folha de pagamento e benefícios estaduais ajuda a escolher o CNAE que alia menor carga fiscal à maior flexibilidade operacional.
Por fim, valide o código com apoio contábil, considerando exigências regulatórias específicas. Fintechs supervisionadas pelo Banco Central, health‑techs sob a Anvisa ou insure‑techs reguladas pela Susep precisam de CNAEs compatíveis com suas autorizações. Revisões periódicas devem acompanhar pivotagens ou ampliações de escopo, garantindo que o registro continue adequado.
Lista para para definir o CNAE ideal:
- Descrever atividade‑fim e modelos de receita;
- Mapear códigos na tabela CNAE do IBGE;
- Verificar enquadramento no Simples e Anexos;
- Checar incentivos setoriais vinculados ao código;
- Avaliar exigências de licenças e órgãos reguladores;
- Registrar CNAE principal e secundários coerentes;
- Revisar periodicamente conforme pivotagem da startup.
- Descrever atividade‑fim e modelos de receita;
- Mapear códigos na tabela CNAE do IBGE;
- Verificar enquadramento no Simples e Anexos;
- Checar incentivos setoriais vinculados ao código;
- Avaliar exigências de licenças e órgãos reguladores;
- Registrar CNAE principal e secundários coerentes;
- Revisar periodicamente conforme pivotagem da startup.
CNAE múltiplo: quando usar códigos secundários?
Startups que oferecem SaaS e consultoria podem combinar 6201‑5/01 com 6203‑1/00 para evitar glosa de ISS em consultorias. Marketplaces utilizam 6319‑4/00 (Portais) e 6311‑9/00 (Tratamento de dados), garantindo emissão de NFS‑e correta para cada fonte de receita.
Incluir CNAEs secundários amplia flexibilidade, mas aumenta obrigações. Por isso, registrar somente atividades efetivas evita fiscalizações sobre ramos não explorados.
Servtec Contabilidade orienta na escolha de CNAE
A Servtec analisa modelo de negócio, tributação e metas futuras para definir CNAE principal e secundários ideais, assegurando benefícios fiscais e conformidade. Consulte‑nos antes de abrir ou alterar sua startup.
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