Servtec Contabilidade • 5 de junho de 2025

Quais são os benefícios fiscais para startups?

Quais são os benefícios fiscais para startups

Os principais benefícios fiscais para startups incluem redução de IRPJ via Lei do Bem, alíquota zero de IOF em aportes e créditos de P&D que diminuem a carga tributária.

As startups brasileiras podem acessar um conjunto robusto de incentivos tributários se enquadrarem nos programas corretos. A Lei do Bem permite deduzir de 20 % a 34 % dos gastos em pesquisa e desenvolvimento diretamente do IRPJ, alavancando a capacidade de investir em tecnologia sem elevar o custo operacional. Além disso, investimentos provenientes de fundos de venture capital podem contar com alíquota zero de IOF, reduzindo o impacto financeiro da captação de recursos e estimulando a liquidez no ecossistema de inovação.


Outro benefício relevante é o Reintegra, que devolve parte dos tributos pagos na cadeia de exportação de software ou serviços tecnológicos, aumentando a margem das startups com operações internacionais. Incentivos estaduais, como reduções de ICMS para empresas de base tecnológica em Santa Catarina ou Pernambuco, também aliviam a carga fiscal sobre licenças de software e prestação de serviços digitais. No âmbito municipal, diversos programas concedem ISS reduzido para incubadoras e parques tecnológicos, atraindo empreendedores para polos de inovação.


O acesso a benefícios fiscais exige planejamento tributário estruturado. A startup deve manter contabilidade segregada dos projetos elegíveis, aprovar seus planos de P&D e comprovar os dispêndios conforme normas da Receita Federal. A ausência de documentação ou a classificação incorreta dos gastos pode excluir a empresa do incentivo e gerar autuações. Por isso, contar com um contador especializado em inovação é determinante para garantir conformidade e maximizar as deduções.


Por fim, é importante destacar que incentivos setoriais, como a Lei de Informática, oferecem redução de IPI e financiamentos a juros subsidiados. Quando combinados, esses mecanismos criam um ambiente fiscal favorável, permitindo que as startups direcionem fluxo de caixa para desenvolvimento de produtos, expansão de equipes e entrada em novos mercados.


Principais incentivos federais disponíveis


  • Lei do Bem – Dedução de até 34 % em P&D;
  • Lei de Informática – Redução de IPI e crédito presumido;
  • Rota 2030/Lei de TICs – Incentivos a hardware e mobilidade;
  • Regime Especial de Tributação para PPP de software exportado;
  • Reintegra – Restituição parcial de tributos na exportação;
  • Alíquota zero de IOF para aportes de capital em startups;
  • Crédito Presumido de P&D para regiões Norte, Nordeste e Centro‑Oeste.


Exemplos de economia tributária em startups


Uma health‑tech que gasta R$ 1,5 milhão por ano em pesquisa clínica pode deduzir até R$ 510 mil do IRPJ via Lei do Bem, gerando caixa imediato para novos testes. Uma EdTech que exporta plataforma SaaS e fatura US$ 200 mil mensais recebe créditos do Reintegra equivalentes a 2 % da receita externa, aliviando custos de hospedagem em nuvem. E uma agri‑tech sediada em Santa Catarina pode gozar de ICMS de 3 % em vez de 5 % na venda de softwares agrícolas, aumentando competitividade.


Checklist para acessar benefícios fiscais


  • Segregar despesas de P&D por projeto;
  • Elaborar relatórios técnicos anuais;
  • Protocolar formulário do MCTI até julho;
  • Manter contabilidade auditável;
  • Comprovar exportação para Reintegra;
  • Verificar regras estaduais de ICMS tech;
  • Atualizar cadastro na Receita e no MCTI.


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