Servtec Contabilidade • 9 de setembro de 2025

Passo a passo para abrir fintechs e atender exigências regulatórias

Passo a passo para abrir fintechs e atender exigências regulatórias

Abrir uma fintech exige planejamento estratégico detalhado, que vai muito além da simples criação de uma empresa. É necessário definir o modelo de negócio, como pagamentos digitais, crédito, investimentos ou soluções financeiras inovadoras, pois cada segmento possui regras regulatórias específicas.

O primeiro passo para abrir uma fintech é definir o modelo de negócio, como pagamentos, empréstimos, investimentos ou soluções de crédito digital. Cada tipo de fintech possui requisitos regulatórios diferentes, o que influencia o processo de registro e licenciamento. Um planejamento claro evita erros e facilita a operação inicial da empresa.


Em seguida, é necessário escolher a estrutura societária adequada e registrar a empresa na Junta Comercial, obtendo CNPJ e inscrição estadual ou municipal. A estrutura deve permitir operações financeiras e investimentos, garantindo segurança jurídica e capacidade de crescimento.


O terceiro passo é identificar a regulamentação aplicável, consultando órgãos como o Banco Central, CVM ou SUSEP, dependendo do serviço financeiro oferecido. Cada órgão exige licenciamento, políticas internas e documentação específica para liberar o funcionamento da fintech.


É essencial contar com assessoria contábil e jurídica especializada, que organiza processos, define controles internos e garante conformidade fiscal e regulatória. Essa preparação minimiza riscos legais e facilita a operação segura no mercado financeiro.

Principais exigências regulatórias para fintechs

Fintechs precisam cumprir normas específicas para operar, garantindo segurança financeira e proteção do cliente. O cumprimento dessas exigências é essencial para evitar penalidades e fortalecer a credibilidade da empresa.


Entre as principais exigências estão capital mínimo, registro de sócios e administradores, políticas de compliance e prevenção à lavagem de dinheiro. Cada modelo de fintech tem parâmetros distintos, como fintech de crédito, pagamento ou investimento.


Além disso, fintechs devem manter controles internos e relatórios periódicos para órgãos reguladores. Auditorias e monitoramento contínuo ajudam a identificar riscos operacionais e a manter a conformidade com a legislação vigente.


Outro ponto é a transparência e proteção de dados dos clientes, seguindo LGPD e regras de segurança digital. Isso garante confiança do mercado e permite que a fintech se destaque no setor financeiro competitivo.

Exigências regulatórias mais comuns para fintechs

  • Capital mínimo conforme modelo de fintech.
  • Registro de sócios e administradores junto aos órgãos competentes.
  • Políticas de compliance e prevenção à lavagem de dinheiro.
  • Controles internos e auditorias periódicas.
  • Relatórios financeiros e operacionais obrigatórios.
  • Proteção de dados e conformidade com LGPD.
  • Licenciamento específico para serviços financeiros.

Passo a passo para garantir conformidade fiscal e contábil em fintechs

Ter uma contabilidade estruturada é essencial para fintechs, garantindo registro correto de receitas, despesas e investimentos. Isso permite demonstrar transparência e facilita auditorias regulatórias.


Além disso, o contador especializado auxilia na gestão tributária e no cumprimento de obrigações fiscais, evitando penalidades e problemas legais. Startups do setor financeiro têm regras específicas que exigem acompanhamento contínuo.


Outro ponto é implementar processos internos de controle financeiro, garantindo que todos os lançamentos estejam auditáveis e conciliados com registros regulatórios. Isso fortalece a governança e a confiança de investidores.


Por fim, uma contabilidade estratégica ajuda a fintech a preparar relatórios periódicos obrigatórios, simplificando a comunicação com órgãos reguladores e garantindo conformidade em todas as etapas de operação.

Quais os riscos de não abrir uma fintech de acordo com as exigências regulatórias?

Não seguir as exigências regulatórias ao abrir uma fintech expõe a empresa a penalidades legais graves. Órgãos reguladores, como o Banco Central, CVM ou SUSEP, podem aplicar multas significativas, suspender operações ou até mesmo determinar o fechamento da empresa. Além disso, a falta de conformidade compromete a credibilidade da fintech no mercado financeiro.


Outro risco é a perda de confiança de investidores e parceiros. Startups que não cumprem normas regulatórias são vistas como instáveis ou arriscadas, dificultando a captação de recursos e parcerias estratégicas. Sem respaldo regulatório, investidores podem recusar aportes ou exigir participação mais elevada para compensar riscos.


A exposição a processos jurídicos e responsabilidade civil também é significativa. Caso a fintech realize operações financeiras sem licenciamento adequado ou viole regras de compliance, pode ser acionada judicialmente por clientes ou órgãos reguladores. Isso gera custos legais elevados e danos à imagem da empresa.


A não conformidade impacta a segurança de dados e proteção de clientes, especialmente em operações digitais. Violação da LGPD ou regras de segurança financeira pode resultar em sanções, perda de clientes e danos reputacionais. Seguir as exigências regulatórias é essencial para operar de forma segura e sustentável.

Conclusão

Abrir uma fintech exige planejamento estratégico, registro correto e conformidade regulatória rigorosa. Seguir cada etapa garante operação segura e evita penalidades legais.


Contar com assessoria contábil e jurídica especializada fortalece a credibilidade da fintech, facilita a relação com órgãos reguladores e aumenta a confiança de investidores e clientes.

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