Contabilidade para Fintechs: como pagar menos impostos

Fintechs podem pagar menos impostos com planejamento tributário e regime fiscal adequado à sua operação.
As fintechs operam em um ambiente altamente regulado e tecnológico, com desafios contábeis específicos que exigem atenção estratégica. A escolha do regime tributário certo, a correta alocação de receitas e a utilização de benefícios fiscais são essenciais para reduzir a carga tributária. Pagar menos impostos, neste caso, é resultado de uma gestão contábil inteligente e preventiva.
Empresas do setor financeiro não podem optar pelo Simples Nacional, o que torna ainda mais importante o planejamento tributário entre Lucro Real e Lucro Presumido. A depender da estrutura de receitas e dos custos operacionais, cada regime pode gerar vantagens diferentes. A contabilidade especializada avalia qual proporciona menor impacto fiscal.
Outro fator relevante é a classificação correta das atividades no CNAE. Uma definição equivocada pode aumentar a alíquota de impostos e limitar o acesso a deduções legais. Por isso, fintechs devem realizar esse enquadramento com precisão, contemplando atividades como intermediação de crédito, pagamentos digitais e gestão de ativos.
Além disso, é comum que fintechs invistam fortemente em tecnologia e desenvolvimento de sistemas. Quando bem documentados, esses investimentos podem ser deduzidos no Lucro Real, reduzindo o valor a pagar de IRPJ e CSLL. Em certos casos, também é possível acessar incentivos à inovação, como os previstos na Lei do Bem.
A gestão tributária eficiente é um diferencial competitivo para fintechs. Reduzir legalmente a carga de impostos permite reinvestir em inovação, escalar operações e garantir sustentabilidade no mercado. Isso só é possível com uma contabilidade alinhada ao segmento e atenta às exigências da legislação financeira.
Quais estratégias ajudam fintechs a pagar menos impostos?
A primeira estratégia envolve a escolha correta do regime tributário. Como fintechs não podem optar pelo Simples Nacional, resta a avaliação entre Lucro Presumido e Lucro Real. O Lucro Presumido é mais simples, mas costuma gerar uma carga tributária fixa, mesmo em períodos de prejuízo ou alto investimento. Já o Lucro Real, embora mais exigente, permite abatimento de despesas e pode ser mais vantajoso.
A segunda estratégia está no mapeamento de todas as despesas operacionais dedutíveis. Fintechs que investem em desenvolvimento de plataformas, contratação de equipe técnica e infraestrutura de dados podem deduzir esses custos no Lucro Real. Com isso, o lucro tributável diminui, gerando economia em IRPJ e CSLL.
Também é possível usar benefícios fiscais voltados à inovação. A Lei do Bem, por exemplo, permite deduzir até 34% de gastos com P&D, desde que a fintech esteja no Lucro Real e cumpra os requisitos legais. Além disso, é essencial manter uma estrutura contábil robusta, que garanta rastreabilidade e segurança jurídica em caso de fiscalização.
Principais estratégias para pagar menos impostos:
- Escolha do regime tributário mais adequado
- Correto enquadramento no CNAE
- Dedução de despesas operacionais
- Aproveitamento da Lei do Bem
- Estruturação contábil por centro de custo
- Revisão de contratos e retenções na fonte
- Planejamento para compensação de prejuízos
- Recuperação de créditos tributários
- Análise de incentivos estaduais e setoriais
- Revisão periódica da estrutura fiscal da empresa
Como funciona a tributação para fintechs?
Fintechs são, em sua maioria, classificadas como instituições financeiras ou empresas de serviços financeiros regulados. Por esse motivo, são impedidas de optar pelo Simples Nacional, regime simplificado de tributação. A tributação é feita obrigatoriamente pelo Lucro Real ou Lucro Presumido, dependendo da atividade e do porte da empresa.
No Lucro Presumido, a Receita presume uma margem de lucro com base no faturamento. As alíquotas de IRPJ e CSLL são aplicadas sobre essa margem, independentemente do lucro real da empresa. É uma opção menos burocrática, mas pode ser desvantajosa se a fintech tiver muitos custos ou estiver em fase de expansão com alto investimento.
Já no Lucro Real, os impostos incidem sobre o lucro efetivamente apurado, após dedução de todas as despesas operacionais. Esse modelo é mais indicado para empresas com estrutura mais complexa, margens variáveis e investimento constante em tecnologia e inovação. Ele permite maior controle da carga tributária e acesso a incentivos fiscais.
Como a contabilidade especializada reduz a carga tributária de uma fintech?
Fintechs demandam um modelo contábil altamente técnico, que integre compliance regulatório, controle financeiro rigoroso e inteligência tributária. A contabilidade especializada realiza diagnósticos completos da estrutura da empresa, identificando pontos de economia e riscos fiscais. Esse trabalho preventivo é essencial para a sustentabilidade do negócio.
Com domínio da legislação aplicada a empresas financeiras e de tecnologia, o contador consegue otimizar a estrutura de receitas, classificar corretamente os serviços prestados e aproveitar as possibilidades legais de dedução. Além disso, mantém a empresa alinhada com normas do Banco Central e outros órgãos reguladores.
A atuação contábil estratégica também acompanha o ciclo de crescimento da fintech. A cada nova rodada de investimento, expansão de produto ou mudança de estrutura jurídica, o planejamento tributário precisa ser refeito. Isso garante que a empresa continue operando com a menor carga tributária possível, de forma segura e regular.
Quando buscar apoio contábil especializado em fintechs?
O ideal é que a fintech conte com apoio contábil desde sua constituição, pois o enquadramento fiscal e societário inicial impacta diretamente a tributação futura. Alterações posteriores podem gerar custos e dificuldades operacionais. Por isso, iniciar corretamente é parte da estratégia de economia tributária.
A Servtec Contabilidade atua com foco em negócios financeiros e tecnológicos, oferecendo suporte contábil estratégico para fintechs em diferentes estágios. A orientação especializada garante segurança no cumprimento das obrigações fiscais e maximiza as possibilidades de economia legal de impostos.
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