Servtec Contabilidade • 5 de dezembro de 2025

Aumento de custos com a Reforma Tributária? Como o planejamento tributário reduz impactos em 2026

Aumento de custos com a Reforma Tributária Como o planejamento tributário reduz impactos em 2026

A Reforma Tributária pode elevar custos em 2026, mas o planejamento tributário reduz impactos ao simular cenários, ajustar processos, revisar contratos e escolher o regime fiscal mais vantajoso.

A Reforma Tributária que entra em vigor em 2026 gera preocupações sobre possível aumento de custos para empresas de todos os setores. Com a criação do IBS e da CBS e a extinção de ICMS, ISS, PIS e Cofins, muitos empresários temem que a mudança provoque elevação da carga tributária, especialmente para quem atua com serviços ou possui margens reduzidas. Porém, com planejamento tributário adequado, é possível neutralizar grande parte desses efeitos e até identificar oportunidades de economia.


O impacto da Reforma não será uniforme entre empresas. O novo modelo de crédito da CBS e a cobrança no destino do IBS alteram margens, precificação, repasses e fluxo de caixa. Empresas que não realizarem análises antecipadas poderão ver seu custo fiscal aumentar de forma significativa — não por causa da Reforma em si, mas pela falta de ajustes técnicos e estratégicos. É nesse cenário que o planejamento tributário se torna instrumento essencial.


O planejamento tributário permite simular cenários, comparar regimes, revisar o enquadramento tributário e antecipar mudanças estruturais. Essa análise também identifica créditos antes ignorados, otimiza operações, revisa classificação fiscal e evita erros que geram autuações e glosas. Empresas que se preparam com antecedência colhem vantagens competitivas no novo ambiente tributário.


A chave para reduzir impactos está na adaptação técnica: revisão de contratos, atualização de sistemas ERP, padronização de cadastros fiscais, capacitação das equipes e revisão completa das práticas de faturamento e compras. Quem fizer isso antes da vigência da Reforma se posicionará com mais segurança e menor carga fiscal.

Por que a Reforma Tributária pode aumentar custos para algumas empresas?

A Reforma Tributária introduz tributos mais amplos e uniformes, o IBS e a CBS, que possuem bases de incidência distintas da estrutura atual. Empresas de serviços, por exemplo, que hoje recolhem ISS com alíquota municipal reduzida, podem enfrentar alíquotas maiores na CBS, o que altera margens e a estrutura de custos. Esse impacto exige ajustes imediatos nos contratos e nas estratégias de precificação.


Outro fator é a mudança do imposto para o destino, especialmente no IBS. Empresas que atuam com operações interestaduais ou vendas para todo o Brasil precisarão recalcular margens e revisar suas políticas comerciais. Se a empresa não simular o novo cenário, pode sofrer aumento inesperado de carga fiscal por falta de previsibilidade.


Há também o impacto tecnológico. ERPs desatualizados, cadastros inconsistentes e classificações fiscais incorretas resultarão em erros na apuração dos novos tributos. Isso pode gerar cobranças indevidas, multas ou perda de créditos da CBS, elevando o custo tributário sem necessidade. A transição exige estrutura e organização.


Por fim, as empresas que não revisarem seu enquadramento tributário podem permanecer em regimes mais caros. A reforma muda completamente a lógica de escolha entre Simples, Presumido e Real. Ignorar essa análise pode gerar custos maiores que poderiam ser evitados com planejamento antecipado.

Como o planejamento tributário ajuda a reduzir impactos em 2026?

O planejamento tributário permite que a empresa simule o comportamento dos impostos em 2026 com base em sua estrutura atual. A contabilidade analisa margens, despesas dedutíveis, cadeia de fornecedores e regimes fiscais, identificando riscos de aumento da carga e propondo ajustes concretos. Essa análise evita decisões equivocadas e fornece segurança estratégica.


Além disso, o planejamento revisa o enquadramento tributário, comparando Lucro Real, Presumido e Simples Nacional dentro das novas regras. Em muitos casos, o regime mais vantajoso hoje não será o mais econômico após a Reforma. A migração correta pode gerar economia expressiva, reduzindo impactos que seriam inevitáveis para empresas sem acompanhamento técnico.


Outro ponto é a reorganização operacional. O planejamento orienta ajustes em processos de compra, faturamento, classificação fiscal e formação de preço. Isso reduz riscos de glosas, maximiza créditos fiscais e melhora a conformidade. Empresas estruturadas tendem a pagar menos impostos, mesmo com mudanças legais importantes.


Por fim, o planejamento tributário cria estratégias personalizadas para cada empresa, considerando seu setor, sua margem e seu modelo comercial. É uma ferramenta que transforma incertezas em previsibilidade, garantindo que a empresa entre em 2026 protegida contra aumentos desnecessários de custos.

Quais áreas internas podem ser ajustadas para minimizar os impactos da reforma?

A área fiscal é a primeira a ser ajustada, pois a Reforma exige novas regras de apuração, códigos fiscais e controles de crédito. Empresas precisam revisar cadastros de produtos, serviços, NCMs, CFOPs e o modelo de escrituração. Equipes desatentas podem gerar erros que aumentam a carga tributária sem necessidade.


A área financeira também será impactada. O fluxo de caixa precisará considerar novas datas de incidência dos tributos, alterações nos repasses e custos adicionais relacionados a crédito e débito fiscal. Empresas que não recalcularem margens e preços podem perder competitividade ou comprometer sua rentabilidade.


No setor de compras, será necessário mapear quais despesas geram crédito na CBS e como aproveitar todas as oportunidades dentro da nova legislação. Isso inclui revisão de fornecedores, notas fiscais, contratos e processos internos de aprovação. Essa etapa é essencial para reduzir custos tributários.


A área comercial, por sua vez, deve revisar contratos, tabelas de preço e composição de valores. A reforma impacta diretamente repasses tributários e margens. Sem ajustes, contratos podem se tornar prejudiciais ou inviáveis financeiramente em 2026.

Como simular cenários tributários antes da Reforma entrar em vigor?

A simulação começa com o levantamento completo de dados da empresa: faturamento, margem, custos fixos e variáveis, despesas dedutíveis, créditos fiscais, folha de pagamento e estrutura comercial. A partir desses números, a contabilidade projeta o comportamento dos impostos atuais e compara com a incidência prevista do IBS e da CBS.


Em seguida, são rodados cenários com diferentes regimes tributários. A análise compara o impacto do Simples Nacional, do Lucro Presumido e do Lucro Real sob as novas regras de tributação sobre consumo. Essa comparação mostra qual regime será mais vantajoso em 2026.


Outro passo é simular o impacto da CBS não cumulativa, principalmente para empresas com muitos insumos. Algumas organizações que hoje pagam altos valores poderão reduzir a carga em 2026 se aproveitarem corretamente o crédito fiscal. A contabilidade ajusta esses cenários conforme o setor e o modelo operacional.


Por fim, a simulação gera relatórios estratégicos que orientam decisões sobre precificação, contratação, revisão de contratos, expansão e investimentos. A empresa passa a ter previsibilidade para operar com segurança no novo ambiente fiscal.

Como evitar aumento de custos com a Reforma Tributária?

O principal caminho é antecipar a preparação. Empresas que deixam ajustes para a última hora tendem a cometer erros que aumentam custos, prejudicam margens e comprometem competitividade. O planejamento tributário reduz esses riscos e cria uma base segura para operar em 2026.


Outro ponto é revisar o enquadramento tributário. A escolha incorreta do regime pode elevar drasticamente a carga fiscal. Somente uma análise técnica detalhada é capaz de identificar o regime mais econômico sob as novas regras. Essa decisão impacta diretamente o caixa e a lucratividade.


A revisão de contratos também é essencial. A Reforma altera regras de repasse tributário em prestação de serviços e operações comerciais. Empresas que não ajustarem contratos podem assumir custos indevidos em 2026. A contabilidade orienta como atualizar cláusulas financeiras com segurança jurídica.


Por fim, a empresa deve investir em tecnologia fiscal, atualização do ERP, qualificação da equipe e padronização de cadastros. Esses cuidados evitam glosas, erros e multas — fatores que costumam elevar custos mais do que a própria Reforma.

Conclusão

A Reforma Tributária de 2026 pode gerar aumento de custos para empresas que não se prepararem de forma estratégica. Porém, com planejamento tributário adequado, é possível reduzir impactos, evitar perdas financeiras e até obter vantagens competitivas. A análise antecipada permite revisar o regime tributário, ajustar processos internos, projetar cenários e aproveitar créditos fiscais previstos na nova legislação.


A Servtec Contabilidade oferece suporte completo para empresas que desejam se preparar para 2026, com diagnósticos precisos, estudos comparativos, revisão de enquadramento e ajustes estruturais. Planejar agora é a principal forma de transformar a Reforma em uma oportunidade — não em um custo adicional.

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